Não vem com essa conversa de que ainda podemos ser amigos

Eu sempre tive mania de escrever os textos ouvindo músicas. Esse texto foi embalado ao som dessa música, interpretada pelo grupo MELIM, e pela Ana Gabriela. Espero que gostem da canção um tanto quanto eu.












Eu não terei maturidade e qualquer palavra que você disser, na minha cabeça, vai ter um terrível duplo sentido. E, automaticamente, eu vou relacionar com as más recordações e dos momentos em que você não foi tão legal comigo. 


Então, não venha com essa conversa fiada de que podemos ser amigos. 

E não adianta! Irei concordar em ser sua amiga, mas ficarei esperando seus telefonemas, as mensagens. E somos orgulhosos o suficiente pra ficar de joguinho. E quando há joguinho, há interesse, há vontade de chamar atenção (pelo menos, da parte de quem joga).

Sem contar que eu sou neurótica demais, e ficarei pensando se você, realmente, não me procura por orgulho ou por não lembrar de mim. Ou até mesmo da promessa que fez, de me procurar, como se esta tivesse sido feita em vão.

Nessas horas eu começo a me lembrar porque não demos certo juntos. Porque conseguimos ser felizes como amigos e infelizes quando resolvemos dar um passo a mais. 

Por favor, não me leve a mal, mas eu não tenho maturidade pra conviver com quem amei e lembrar apenas do que foi bom, do que me fez feliz. 

O ser humano tem essa mania de lembrar das coisas que foram ruins com mais intensidade do que daquilo que não foi bom. E não me julgue por isso. Você também é assim. Só que tem uma capacidade de disfarçar melhor que eu. Afinal, você é mestre no quesito disfarce...

Tá vendo? Eu não faço intencionalmente. Acontece!

Então, respire fundo e espere o tempo passar. Mas não me peça, não força. Se um dia for pra ser, absolutamente, será. Mas agora, no momento em que eu deixei de ser SUA, ser SUA AMIGA, também não da.

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